A história da fábrica começa na década de 1940, quando Italva ainda fazia parte do território da cidade de Campos. A Cimento Paraíso foi a 2ª fábrica do estado do Rio de Janeiro e a 10ª no Brasil e é considerada grande responsável pelo desenvolvimento da região. A década de 1960 foi um período próspero na região, em 1982, a fábrica parou de produzir cimento e demitiu grande parte dos seus funcionários.
A Fábrica Paraíso instalou-se no distrito de Italva, município de Campos – RJ, era pequena, com equipamentos obsoletos, baixa produção e muitas dívidas.
Duas circunstâncias eram favoráveis: as jazidas de calcário da região e a relativa proximidade dos grandes centros consumidores do Rio e de São Paulo.
Seguindo os princípios administrativos que orientavam sua atuação industrial, o Sr Severino Pereira da Silva saneou as finanças da Paraíso, importou equipamentos modernos da Dinamarca, e conquistou os operários para o seu time, fazendo deles mais colaboradores do que empregados.
“A ANTIGA FÁBRICA COMEÇOU COMO COMPANHIA DE CIMENTO PORTLAND PARAÍSO EM 1946“
A Companhia de Cimento Portland Paraíso cresceu e se tornou sólida, criando condições para a construção e sucessivas ampliações da Fábrica Barroso, e posteriormente, a criação das Fábricas Goiás, Alvorada e Tubazem.
Esse marco na história, veio modificar de forma definitiva, indelével e marcante as condições da qualidade de vida de milhões de pessoas, tanto pelos empregos diretos como indiretos gerados, e ainda por colocar no mercado, milhões de toneladas de cimento, que era o elemento mais importante do desenvolvimento.
“A COMPANHIA DE CIMENTO PORTLAND PARAÍSO CRESCEU E SE TORNOU SÓLIDA“
Com o sucesso da empreitada, ele instalou mais fábricas em Minas Gerais, Espírito Santo e até em Goiás, montando um grupo empresarial de forte poder econômico no Brasil do século passado.
Em 1996 o grupo Holcim comprou a fábrica, que atualmente chama-se Calcário Paraíso. A extração é feita de jazidas nos arredores e segundo a empresa, ainda restam 120 milhões de toneladas de material para serem extraídas.
Depois, a fábrica em Cimento Paraíso passou a fabricar apenas calcário, ganhando o nome de Calpar, a partir de 1º de julho de 2002, a qual atende até hoje.
Hoje temos dois produtos: o calcário calcítico e o calcário dolomítico. Tanto a extração do primeiro quanto a do segundo obedecem a todos os parâmetros estabelecidos pelo Ministério da Agricultura.
“DEPOIS QUE A FÁBRICA CIMENTO PARAÍSO PASSOU A FABRICAR APENAS CALCÁRIO, CHAMOU-SE CALPAR“
No caso do calcário calcítico, fazemos a extração, a britagem e a moagem, que resultam num pó superfino bastante utilizado na construção civil (argamassa de assentamento, revestimento e Liga Paraíso, etc).
Ele é benéfico em todos os sentidos, pois não há adição de nada. Tudo é feito dentro dos parâmetros legais.
Hoje, o volume de produção da Calpar está em torno de 100.000 toneladas ano de Calcário Dolomítico – Corretivo de Solo e 38.000 toneladas de Calcário Calcítico por ano, sendo que 70% deste volume são produzidos no período de Julho a Outubro, visto que estes são períodos após a safra e anterior ao plantio do café, onde as vendas tendem a crescer.
A CALPAR hoje conta com a colaboração de 70 funcionários diretos.